terça-feira, 12 de abril de 2011
Quando o cristão se torna apenas mais um...
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Glorificar a Deus "no" nosso corpo
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
“Venha a nós o Teu Reino” ou “Venham vós ao meu reino”?
Para aquele músico, mais uma oportunidade de expressar a sua arte, expressão pessoal de adoração ao Pai e de ministração aos homens, além de levantar talvez parte do seu sustento financeiro com a venda do seu material disponibilizado.
Para aquela igreja, uma oportunidade ímpar de ser abençoada com a presença daquele irmão, cuja arte repleta de conteúdo poético bíblico e qualidade musical se traduz em consolo, encorajamento, reflexão e edificação - verdadeiros veículos de ministração do Espírito.
Mas, e quanto a instrução de não aceitar nenhum outro convite enquanto estivesse naquela cidade? Vale a pena pensarmos! Seria necessária tal instrução? Não seria antiético o músico assumir outro compromisso? E se alguém o convidasse por meio da própria igreja? Seria aquele músico propriedade daquela igreja durante aquele período? Seria o dinheiro fator determinante para tal questão? O que seria ético? O que seria profissional? O que seria bíblico? O que seria evangelho? E se acrescentarmos à história a informação de que ironicamente, aquela igreja local conhecera aquele músico através de uma ida à sua cidade por outra instituição que graciosamente o ofereceu para que cantasse numa das suas programações?
Esse triste fato, que na realidade é quase nada diante de muitas outras "instruções" de bastidores que existem por aí, só nos revela algo muito preocupante, que cada vez mais permeia o chamado "reino de Deus":
Enquanto oramos sincera e reverentemente a oração que diz: "venha a nós o Teu Reino", parece que agimos hipócrita e inconscientemente como se disséssemos: "venham vós ao meu reino". Verbalizamos o desejo pelo "Teu" reino, como quem fala ao Senhor, mas demonstramos o anseio prioritário pelo "nosso reino", como quem age em favor de nosso próprio ego.
O pecado do egocentrismo pode tornar-se tão maléfico a ponto de, sem percebermos, nos encantarmos até com a oração "do Pai nosso" muito mais pela oportunidade nela apresentada do "Teu reino" vir a nós, do que pelas possibilidades sugeridas de santificarmos o nome do Pai, reconhecermos a Sua vontade "tanto na terra quanto nos céus", dividirmos o pão que não é meu, mas nosso, além de perdoarmos os nossos devedores e declararmos que d´Ele "é o reino, o poder e a glória para sempre – Amém!"Parece que a igreja, que existe para promover o "Teu" reino aqui na terra, virou de "cabeça para baixo" (ou de "ponta a cabeça") e passou a praticar um outro reino, mais "nosso" do que "Teu", e porque não observar, cada vez mais diluído em vários outros "nossos reinos" com os nossos nomes, nossas doutrinas, nossos membros, nossos patrimônios, nossas estruturas, nossos programas, nossos ministérios, nossos arraiais, nossos valores, nossas visões, etc. etc. etc.
O efeito do egocentrismo em nós se evidencia para além do âmbito pessoal, alcançando a coletividade, a ponto de, como igreja, passarmos a valorizar, absorver e desenvolvermos métodos, crenças e práticas que, embora aparentemente saudáveis aos nossos próprios olhos, certamente são abomináveis para Deus. Mas será que conseguimos enxergar tal fato? Creio que vale a pena refletir! Se atentarmos cuidadosamente, encontraremos esse mal enraizado em muitas outras práticas cotidianas da vida da igreja:
· Estaríamos dispostos a evangelizar para que os convertidos fossem para outras denominações ou comunidades? (as paraeclesiásticas interdenominacionais faziam isso muito bem, melhor do que as paraeclesiásticas denominacionais).
· Realizaríamos batismos dos convertidos a Cristo sem que eles viessem a participar da nossa comunidade ou do nosso rol de membros?
· Aceitaríamos facilmente, por amor, aqueles que discordam da nossa doutrina? · Dedicaríamos tempo ao ensino e à edificação dos santos se aqueles que aprendem não assumissem posturas de acordo com o padrão ou estereótipo de um cristão que estabelecemos e aceitamos? E se não revelassem entendimento de acordo com as doutrinas que adotamos e concordamos?
· Desenvolveríamos ministério com aqueles que não concordam cem por cento com a nossa visão?· Enviaríamos missionários para outros locais sem que eles se apresentassem em nome da nossa instituição e se não compartilhassem dos nossos métodos?
· Estaríamos dispostos a ofertar financeiramente sem condicionar as nossas ofertas à utilização dos recursos de acordo com as nossas preferências?
Fica a impressão de que os ensinos de Jesus, "que não veio para ser servido, mas para servir (Mt.20:28), se obedecidos, nos levam a responder afirmativamente a todas essas questões, pois "é mais feliz quem dá do que quem recebe" (Atos 20:35), "quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que sirva" (Mt.20:27), "se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos" (Mc.9:35), ...o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Pois no meio de vós eu sou como quem serve." (Lc.22:26b,27).
Augusto Guedes
Fonte: http://www.cristianismocriativo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=648&Itemid=31
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Cristão ou Calvinista
Nós somos cristãos. Seres radicais, de sangue puro, saturados de Bíblia, exaltadores de Cristo e centrados em Deus. Nós avançamos com missões, ganhamos almas, amamos a igreja, buscamos a santidade e saboreamos a soberania. Somos completamente embriagados pela graça, quebrantados de coração e felizes seguidores do Cristo onipotente crucificado. Pelo menos esse é o nosso compromisso imperfeito.
Em outras palavras, somos calvinistas, mas esse rótulo não é nem um pouco útil para dizer às pessoas no que você realmente acredita! Então esqueça o rótulo, se isso ajudar, e diga a elas claramente, sem evasivas e sem ambiguidade, o que você acredita a respeito da salvação.
Se eles disserem “Você é um calvinista?” diga “Você decide. É nisso aqui que eu creio…”
Eu creio que sou tão espiritualmente corrupto e orgulhoso e rebelde que eu nunca teria vindo à fé em Jesus sem a misericordiosa e soberana vitória de Deus sobre os últimos vestígios da minha rebelião. (1 Coríntios 2:14; Efésios 3:1-4; Romanos 8:7)
Eu creio que Deus me escolheu antes da fundação do mundo para ser seu filho, sem basear essa escolha em nada que pudesse haver em mim no presente ou no futuro. (Efésios 1:4-6; Atos 13:48; Romanos 8:29-30; Romanos 11:5-7)
Creio que Cristo morreu como um substituto dos pecadores para, de boa fé, oferecer salvação a todas as pessoas. Creio que ele teve um plano invencível em sua morte para obter sua noiva escolhida, a saber, a assembléia de todos os crentes, cujos nomes foram eternamente escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto. (João 3:16; João 10:15; Efésios 5:25; Apocalipse 13:8)
Quando eu estava morto em minhas transgressões, e cego para a beleza de Cristo, Deus me tornou vivo, abriu os olhos do meu coração, me deu a capacidade de crer e me uniu a Jesus, com todos os benefícios do perdão e da justificação e da vida eterna (Efésios 2:4-5; 2 Coríntios 4:6; Filipenses 2:29; Efésios 2:8-9; Atos 16:14; Efésios 1:7; Filipenses 3:9)
Estou eternamente seguro não por causa de qualquer coisa que eu tenha feito no passado, mas decisivamente porque Deus é fiel para completar a obra que ele começou – sustentar minha fé e me manter longe da apostasia, e me afastar do pecado que leva à morte (1 Coríntios 1:8-9; 1 Tessalonicenses 5:23-24; Filipenses 1:6; 1 Pedro 1:5; Judas 25; João 10:28-29; 1 João 5:16)
Chame do jeito que você quiser, isso é minha vida. Eu acredito nisso porque eu vejo isso na Bíblia. E porque eu experimentei isso. Louvor eterno à grandeza da glória da graça de Deus!
John Piper
Traduzido por Daniel TC | iPródigo |sábado, 22 de janeiro de 2011
A Bela Monotonia do Evangelho
Mas o Evangelho é resiliente. É miraculosamente versátil. Prova isso todos os dias para aqueles que são despertados para ele. Pois é o antídoto para todos os pecados de todos os povos, poder eficaz para todos os tipos de pessoas, não importa seu contexto ou circunstância, é o poder de Deus para salvar em todo milissegundo e, portanto, em todo domingo.
Na verdade, o Evangelho é uma canção. Mas é uma canção com muitas notas. A notícia é a mesma, mas algumas das palavras podem mudar e os ângulos se alteram. (Use o dicionário se precisar). Se despertamos para o Evangelho e procuramos que outros, cristãos e não-cristãos, despertem, cada execução da maior das canções será parecida com a admiração infantil em uma monótona diversão. Em Ortodoxia, o grande G.K. Chesterton escreve:
"Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia. Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. E possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós."
Quando entendemos o Evangelho como ele realmente é – o poder pra salvar, as notícias mais emocionantes que poderiam existir, a declaração de que o Filho de Deus morreu por nós e então voltou a vida! para ser o Senhor ressurreto e o supremo Rei do Universo, não apenas uma entrada grátis para o céu, mas o valor de tudo na vida… nos deleitamos na nova criação que o Evangelho liberta a cada momento. Nunca nos cansamos de ouvir isso. É a nova canção que nunca fica velha. “Mais uma vez, mais uma vez”, nós clamamos.
O Evangelho desperta pessoas que recebem força suficiente para exultar na bela monotonia do Evangelho.
A boa notícia é que aqueles que têm seus sentidos embotados não mais estarão entorpecidos por meio do Evangelho. De fato, somente o Evangelho pode libertá-los de seu estado de embotamento. Nenhuma quantidade de fumaça e lasers o fará.
Por isso estou disposto a pregar o evangelho… – Romanos 1.15
Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho – Efésios 6.19
Traduzido por Josaías Jr. iPródigo original aqui
Texto retirado de iprodigo.com
Original de Jared C. Wilson
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ao Deitar-me...
"Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai."
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Plano da Salvação - 5 de 5
Como João 3:16 diz, para que todo aquele que Nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. Você consegue perceber que o sacrifício de Jesus veio cumprir o objetivo de Deus ao criar o homem? A morte e ressurreição de Jesus criou uma ponte no que antes era um abismo para chegarmos a Deus. E esse objetivo será completo, quando no céu, O encontramos “face a face”.
Essa vida eterna começa aqui na Terra com a alegria da salvação, com a satisfação de saber que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, com a leveza de saber que todas essas coisas aqui na Terra passarão e virarão pó. Mas o principal ponto da vida eterna aqui, é que podemos conhecer a Deus a partir de agora.
Muitas pessoas se perguntam como será no céu. Será que não ficaremos intediados? Tem gente que acha que vai ficar jogando bola no céu com Jesus, ou que vai ter um monte de mulher bonita pra ficar te servindo. Apesar de tudo isso, as pessoas não sabem muito ao certo o que terá no céu. Se você perguntar pra qualquer amigo seu se ele quer ir para o céu, ele vai responder: “É claro que sim!”. O único problema é que essas pessoas querem ir para o céu, mas não querem que Deus esteja lá. Vamos ver o que a Palavra no diz sobre o que é a vida eterna: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17:3).
Paul Washer diz assim: Imagine que nós estamos entrando no céu e encontramos Jesus e nós O vemos com uma glória que nunca havíamos visto aqui na Terra, nós nos prostamos e O adoramos. Então imagine que no céu haja dia e noite, o que não vai haver pois a Palavra assim o diz, mas imagine. Então nós vamos dormir e no dia seguinte acordamos. Quando levantamos, nos encontramos com Jesus e percebemos que Ele está muito mais glorioso do que no dia anterior, nós contemplamos mais do Seu amor, então nós nos prostramos e O adoramos, até a hora de dormirmos de novo. E o dia seguinte é a mesma coisa, pois a cada dia conhecemos um novo aspecto da grandeza de Deus, do Seu amor, da Sua Santidade, da Sua justiça, da Sua bondade. E como Deus é infinito, isso durará toda a eternidade, nós o adorando pois Ele é o que é.
Agora me diga uma coisa, uma pessoa que não tem prazer em conhecer a Deus aqui na Terra, que não tem prazer em orar e ler a Bíblia, em fazer o bem para o próximo e dedicar seu tempo a Deus; será que essa pessoa ficaria feliz no céu? De jeito nenhum! Por isso a vida eterna começa aqui, através da obra do Espírito Santo em nossas vidas, que nos faz amar cada vez mais a Deus, a ter sede da Palavra, a ter vontade de orar, de buscá-Lo, por que isso não vem de nós, é Deus quem coloca nos nossos corações.
“Mas Dani, por que o mindinho?” Você pode me perguntar, “foi o único dedo que sobrou?” Bem... isso também! Mas o mindinho tem um significado também.
“É necessário que ele cresça e que eu diminua.”
João 3:30
Convém que eu diminua e Ele cresça. Para que assim possamos dizer: não mais vivo, mas Cristo vive em mim (Gl 2:20); nova criatura sou, o velho homem já morreu (Gl 6:15); o homem exterior pode se corromper, mas o homem interior se renova a cada dia (2 Co 4:16). A nossa santificação aqui na Terra é a nossa preparação para o céu.
O mundo vem pregar que estamos aqui por acaso, que você é fruto de uma coinscidência, que a sua vida não tem sentido. Mas falado o que foi falado aqui hoje, isso é mentira. Deus é um Deus pessoal, e quando Ele estava lá no início, antes de tudo, Ele já sabia o que aconteceria, Ele sabia que o homem pecaria, que O odiaria e que ficaria longe Dele. Ele poderia ter evitado muitas coisas na história, principalmente ter que enviar o Seu único filho para morrer por você. Mas lá trás, Ele te viu, a cada um de nós, e disse: “Por ele vale a pena.” O Deus infinitamente santo querendo se relacionar com um homem pecador, com um amor que excede nosso entendimento.